segunda-feira, 9 de julho de 2012

quinta-feira, 14 de junho de 2012




"Sometimes life is just like a tree
which grows in times of roughness,
and bends down due to tough adversities;
it's just like us when keep faith and stand still
but fade away if there's no place for belief...
so, just like a tree that stands there still,
is our strengthness and weakness based
in what we put or not our certainties".
                                                 Luzimar de Oliveira Pinto


"For almost eight years I have struggled
trying to be glad despite the adversities,
but life keeps inner inside its misteries
and the battle fought at the end was defeated;
today, there are only sad mournings left
'cause the one I loved is forever laying in rest".
                                                                             Luzimar de Oliveira Pinto

segunda-feira, 11 de junho de 2012


SOBRE O PASSAR DO TEMPO E AS MUDANÇAS NA VIDA

No último feriado de Corpus Christi viajei para Cataguases, minha terra natal em Minas Gerais, para visitar meus pais. Cataguases deixou de ser meu lar doce lar há muitos anos, mas como meus pais ainda moram lá, vez por outra, principalmente nos feriados prolongados visito-os, pois já estou fora de casa há quase 23 anos e nesse período muita coisa mudou. De lá para cá meus pais ganharam mais rugas, a pele ficou mais flácida e murcha, os fios brancos em seus cabelos aumentaram e a mobilidade ficou mais reduzida. O viço da vida vai aos poucos se desvanecendo e até o brilho de seus olhos ficou mais opaco. É interessante observar a ação cruel do tempo, ainda que a gente saiba que as coisas sejam assim mesmo, embora seja difícil aceitar tais transformações impostas de forma tão radical e irreversível. A fórmula da vida aqui na terra é assim, e não há nada que possamos fazer pra alterá-la, senão aceitá-la e vivê-la tal como nos foi concebida.

 Interessante que não são somente as pessoas que o tempo muda, mas também os lugares, os costumes, os hábitos, o modo de pensar, a visão de vida, de mundo, as crenças, os princípios, os valores, a ética e tantas outras coisas que outrora quando éramos jovens tinham outra definição, outra razão de ser. Hoje, toda a concepção que um dia norteou minha vida, se reduziu a um punhado de coisas questionáveis, diante das vicissitudes filosóficas que extrapolam meu ser.

E eu também mudei. Lembro que meus ideais de vida há vinte anos eram completamente diferentes dos que tenho hoje. Somos criados de acordo com o que rege nossa cultura, nossas tradições, valores e princípios morais e éticos; mas um dia tudo isso começa a ser questionado. Não que tais coisas estivessem erradas ou merecessem uma reconsideração, mas talvez porque sabemos que na vida nada é essencialmente estático, tudo muda, passa, transforma... as pessoas, as coisas, o ambiente, os valores éticos e morais, os princípios que norteiam nosso senso de certo e errado, nossa crença em nós mesmos, nossa capacidade de adaptação às mudanças drásticas às quais somos submetidos enquanto o mundo gira e faz girar também a roda da vida.

Não sei dizer ao certo se com o passar do tempo me tornei uma pessoa melhor ou não. Dizem que as experiências da vida nos moldam e nos tornam pessoas melhores, como diamantes brutos que foram lapidados até adquirirem a bela forma que possuem, ou como o fogo que derrete o aço na fornalha e o molda em outros objetos. Metaforicamente ou não, a vida é um contínuo processo de transformação em cada um de nós. Talvez seja uma centelha da qual mal nos apercebemos, mas com o passar dos anos é possível que tenhamos a clareza das coisas, ao ver que tal centelha na verdade era parte dos respingos da imensa fornalha que forja a vida, que nos moldou conforme cada situação adversa que tenhamos enfrentado ao longo de nossa jornada como seres em processo de transformação. Hoje me pergunto se fui moldado a um “formato” condizente com o que deveria ser ou se ainda estou em processo de modelagem. Percebo que a ação de moldar não cabe a mim mesmo, embora parte dela tenha um pouco da minha influência pessoal, através dos meus esforços em me tornar aquilo que gostaria de ser ou de ter para mim mesmo. Além dos meus esforços pessoais, existe uma força motriz que conduz e move tudo, que poderia ser Deus ou mesmo a própria vida, ainda que a própria vida pudesse ser Deus ou vice-versa nesse instante de arrazoar.

O fato é que tudo muda. Tais mudanças são inerentes à nossa vontade e colocam-nos todos no mesmo barco, indiferente de credo, raça, posição social, status ou filosofia de vida. Ainda acredito estar no centro da fornalha, sendo forjado aos poucos, quase que como em gotas homeopáticas. Talvez para não sentir a dramaticidade da mudança caso ela se desse de modo abrupto, ou talvez para ir me adaptando pouco a pouco às mudanças de forma mais sutil, sem que as mesmas não deixassem impregnadas em mim as cicatrizes mais profundas, como quando enfrentamos a morte de algum ente querido ou quando passamos por grandes tribulações e provações na vida. O certo é que tudo colabora para o nosso bem, mesmo que não tenhamos a devida percepção das coisas naquele momento. Mas um dia haveremos de ter.

Dizem que antigamente o tempo passava mais devagar, que um ano levava muito mais que 365 dias; hoje se fala em falta de tempo para quase tudo. É um corre-corre para dar conta das mil e uma atividades do dia-a-dia e mesmo assim 24 horas parecem não ser suficientes. Quando eu era pequeno o tempo tinha uma dimensão bem diferente, um ano inteiro custava muito para passar, e o natal do ano seguinte parecia nunca chegar. Não sei se era devido ao fato de não haver preocupações com contas a pagar, ou se era por causa do ócio que alimentava a mente fértil e imaginativa, mas o fato era que o tempo demorava bem mais para passar, até mesmo os dias eram mais longos, o que na verdade era muito bom, pois havia tempo de sobra para inventar muitas brincadeiras.

Tudo começou a mudar quando entrei para a escola. O tempo antes dedicado essencialmente às brincadeiras passou a ser comandado pelas letras e pelos números e pouco a pouco o universo do menino de imaginação fértil foi cedendo espaço ao conhecimento, à aquisição de novos saberes e a um novo mundo repleto de novas curiosidades. Ainda que de uma forma um tanto quanto maçante, essa fase foi essencial para o que viria a seguir, pois sem ela certamente eu não seria a pessoa que sou hoje. Se sou melhor ou não, isso eu não sei, até porque jamais poderei voltar no tempo para viver algo diferente e ver se o resultado seria satisfatório ou não. O que importa é que, mesmo não sendo plenamente satisfeito com o que sou hoje, pude me dar à oportunidade de ser o que sou, com todos os meu defeitos e qualidades. Às vezes penso que as experiências que vivemos é que contam e não o resultado delas.

A vida é um processo filosófico, onde tessituras se entrelaçam numa constante transformação, em que tempo, sensações, experiências, emoções, questionamentos, buscas, incertezas e paixões se entrecruzam e se metamorfoseiam num ciclo contínuo e cadenciado. É algo ao mesmo tempo apaixonante para os que se abrem às oportunidades por ela concedida, e ao mesmo tempo entediante, para os que não acreditam mais na sua beleza, nem no seu poder de sedução. Para esse último caso, o tempo se torna um pesar, um relógio que marca de forma compassada e morosa cada segundo que vivemos, como se os mesmos fossem fardos a serem carregados num ciclo viciante, que só teria fim com o advento das últimas horas por nós vividas. Dizem que viver é uma arte, e concordo em gênero, número e grau, afinal de contas, não é nada fácil viver subjugado a um sistema de governo massacrante, dominado por políticos corruptos e que fazem de tudo para que a vida das pessoas seja mais difícil, por conta dos arrochos salariais, dos altos e infindos impostos, das políticas que favorecem os mais ricos em detrimento da execração aos mais pobres. Junte-se a isso tudo, nossa habilidade em driblar as crises do dia-a-dia tentando equilibrar as contas para esticar o salário, e a nossa genialidade em fazer com que mil e uma ações caibam dentro do espaço de 24 horas e teremos grandes artistas espalhados por todo esse mundo, cada qual vivendo sua própria e única manifestação artística.  E dessa forma a vida vai passando, ou nós é que vamos passando por ela, depende do ponto de vista. E o tempo, tal qual um ditador inescrupuloso vai tomando conta da vida de cada um, acrescentando dias ou diminuindo-os a cada um de nós, transformando o estado natural das coisas, onde cada fase possui sua própria beleza, seja ela na infância, na juventude, na mocidade ou já na vida anciã. E assim vamos nós por essa jornada, sofrendo mudanças aqui, ali e acolá enquanto o tempo passa sem cessar e insta nossas vidas a mudar. Como escreveu certa vez o poeta, filósofo e historiador alemão Friedrich Von Schiller (1759-1805); “de três maneiras passa o tempo: O futuro se aproxima cautelosamente, rápido como uma flexa voa o presente, eternamente imóvel permanece o passado”.

sábado, 5 de maio de 2012


Fé e Tempo: 06 de maio de 2012







Há exatos trinta dias partia desse mundo um grande amigo com o qual tive o prazer de conviver e conhecer ao longo de quase oito anos: Marcelo Fernandes Teixeira. Sei que por incumbência do tempo a data “comemorativa” continuará marcando sua partida enquanto fará com que minha mente e de todos que o conheciam rememorem sua estada aqui entre nós, marcada pelo seu sorriso cativante, seu jeito meio maroto de ser, sua devoção à família e aos amigos, sua alegria de viver e sua vontade de enaltecer as boas qualidades das pessoas.

 Nos primeiros instantes após sua partida tudo era tristeza, dor, pesar e sofrimento. Não havia espaço para outras emoções que não fossem as caracterizadas pelo tom lúgubre, melancólico, pesaroso, saudoso e dolorido que se encrustavam no peito da gente acrescidos de angústia e muitos porquês. Nessas horas todos os instintos humanos ficam sobressaltados e o mais eloquente deles é a fé, pois é a única e última tentativa de se agarrar a um fio de esperança que possa trazer conforto, refrigério e bálsamo capazes de dar lenitivo aos corações contritos e machucados.

Por sua vez, o tempo vai se encarregando de cauterizar a ferida que ficou aberta em nossos corações e com o passar apressado do mesmo fica no final apenas uma indelével cicatriz, para nos lembrar de que aquela se refere a alguém especial que coabitou entre nós, entre tantas outras cicatrizes ali representadas por aqueles entes queridos que partiram.  Não fosse o tempo e a fé, sucumbiríamos ao desespero eterno sempre que perdêssemos um ente querido, tal são a dor e o vazio que ficam após nos deixarem.

Mas como Deus é muito bom e justo, deixou-nos através da sua infinita sabedoria, misericórdia e providência, um legado muito precioso com o qual poderíamos contar sempre que exercitássemos o poder da crença – a FÉ.  Por esse poder que nos é dado pela graça de Deus, somos capazes de acreditar que a brevidade da vida terrena tem sua finitude na forma do corpo carnal que volta ao pó, enquanto que o espírito vivente que habita o mesmo, parte rumo às mais altas esferas das mansões celestiais, para onde retornam todos os que foram criados por Deus, pois sim, somos feitura sua, conforme sua imagem e semelhança.

O tempo e a fé são fatores determinantes para que possamos continuar nossa jornada enquanto nossa hora não chega. Sabemos que todos haveremos de deixar um dia a superfície desse planeta que nos abriga, mas enquanto isso não se dá, é mister que continuemos com nosso propósito à nós outorgado, que é viver da melhor maneira possível, com tudo e com todos. Como ninguém nunca morre quando se está vivo em nossos corações, continuaremos vivendo nossas vidas carregando as lembranças dos que se foram, na indissolúvel certeza de que um dia haveremos de nos arrebanhar com eles e com grande júbilo nos confraternizaremos.

Eis a grande esperança que nos aguarda o porvir. Pensar nessa possibilidade e crer pela fé que ela se concretizará é o único conforto capaz de minimizar a saudade dos que se foram.

 Durante os primeiros momentos de dor e tristeza, supliquei muito a Deus que me desse entendimento das coisas que não era capaz de compreender e aceitar, pois nesse estado em que vivemos, digo, na condição da carne, vemos as coisas por espelho em enigma como diz o apóstolo Paulo na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, versículo 12, e acrescenta dizendo que haverá um dia em que veremos face a face, pois agora nos é dado conhecer apenas em parte, mas então conheceremos como também somos conhecidos. Essas palavras foram o suficiente para aceitar a vontade de Deus, no que tange ao nosso tempo de vida aqui na terra e ao momento em que haveremos de deixá-la. Isso trouxe mais conforto ao meu coração e maior entendimento quanto aos mistérios de Deus.

William Shakespeare uma vez disse com muita propriedade: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que o que pode supor a nossa vã filosofia”. Isso é uma grande verdade. Quantos questionamentos já foram encaminhados aos altos céus por almas suplicantes em momentos de grande dor e Deus simplesmente dizia: “a minha graça te basta”, tal como fez ao apóstolo Paulo quando suplicou a Ele que se possível fosse, que lhe tirasse o espinho da carne que tanto o atormentava. Nem sempre Deus nos responde conforme nossas solicitações, embora muitas vezes Ele nos fale de maneira muito simples, quando nos concede mais um dia de vida, quando nos saúda com um lindo dia de sol, quando usa alguém para nos trazer uma palavra amiga, quando faz uma situação rotineira parecer mais do que singular, ou simplesmente quando nos fala bem lá no foro íntimo da nossa alma quando estamos aquietados, reflexivos, compenetrados e sintonizados a Ele.

Hoje sou capaz de rememorar meus entes queridos folheando álbuns de fotografias, enquanto deixo minha memória voltar ao tempo para estar com eles naqueles momentos que foram tão preciosos. É como se uma janela do tempo abrisse diante dos meus olhos e minha mente percorresse os muitos anos já passados até chegar à época em que eles estavam aqui. Posso me lembrar de suas vozes, de suas qualidades, de seus defeitos, de seus sorrisos, do modo simples com que agiam, seus gestos, suas palavras de carinho, seu companheirismo e tantas outras coisas boas que os qualificavam como seres humanos especiais. Hoje tenho todos eles muito bem vivos na minha memória e principalmente no meu coração. A saudade deixou de ser um sentimento dolorido para se tornar numa sensação de carinho, amor fraterno....

Como é bom lembrar de minha querida vovó Rita, vovô Grimaldo, vovó Maria Machado, vovô Virgílio, o qual conheci apenas por uma antiga foto, pois quando morrera meu pai era muito jovem e nem era casado e eu sequer estava programado para vir ao mundo. Ainda tenho saudades do tio Pitágoras, do tio Guaraci, do tio João, do tio Manoel, do tio Gerson, da tia Gilva, do primo Wellington, do primo Gesimar, do Primo Bruno Cézar, da minha amiga Maria Enedina Prata e do mais recente e saudoso Marcelo Fernandes Teixeira. Não haveria espaço suficiente para listar todos aqueles que se foram deste mundo. Foram pessoas muito ditosas, que um dia viveram, amaram, sonharam, riram, alegraram, choraram, encantaram, se decepcionaram, aprenderam, erraram, caíram, reergueram, lutaram, apaziguaram, duvidaram e creram.

Como é bom saber que tais pessoas não cruzaram meu caminho por acaso; que minha vida não teria tido as mesmas cores se não fosse pela passagem delas. Como é bom saber que nossas vidas estão entrelaçadas, que um pôde aprender com o outro e cada qual pôde contribuir com um pouco de si para o crescimento de todos. Como é bom ter Deus como idealizador da família, das relações humanas, dos amigos....

Quão bom é poder viver para testemunhar das maravilhas que Deus faz todos os dias em nossas vidas, mesmo quando não nos apercebemos disso. Quão bom é viver e saber que a morte não é nada mais do que o prenúncio de uma nova vida, cheia da plenitude, da graça e da misericórdia de Deus. Que Deus seja louvado pela vida, tanto pela terrena quanto pela vindoura!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O BOM PASTOR

Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. João 10:11

Fiz o desenho abaixo em 1994, quando cursava faculdade na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. O desenho foi fruto de um momento difícil pelo qual eu passava. Me sentia muito só e triste, e na ocasião busquei a Deus com muita força, pedindo um pouco de conforto, paz e segurança. Naquele momento me humilhei diante dele com o coração muito contrito e senti o quanto era necessitado dele. Tinha grandes questionamentos a cerca da vida, dos seus mistérios, da nossa missão aqui na terra, de onde vínhamos e para onde íamos. Embora não tenha encontrado as respostas que procurava, pois como já disse em outro artigo postado aqui, o silêncio também é uma forma de Deus nos responder, pois Ele não tem a nossa pressa, nossa angústia, nossa necessidade de obter explicações sobre tudo que há entre os céus e a terra. Deus é Deus e pronto, e cabe a Ele determinar e sondar todas as coisas. O salmo 139 que fala sobre a onipresença e onipotência de Deus nos dá uma belíssima visão do seu cuidado em relação a nós, de como Ele nos conhece e sabe de todas as nossas angústias, necessidades e de como Ele esquadrinha nossos corações e vai fundo no âmago de nossa alma. Nesse dia em especial senti uma inspiração muito forte para fazer esse desenho e ao final do mesmo, pude me sentir bem melhor.

Dedico-o à todos que buscam o colo de Deus e que se colocam como ovelhas do seu pasto, sob seus cuidados e entregues aos seus braços.




quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sobre o amor e a saudade

Gostaria de compartilhar um poema que aprendi no meu livro de Português quando cursava a 5ª série primária em 1979 em Ferraz de Vasconcelos, São Paulo. É um belíssimo poema de autoria de Olegário Mariano, que expressa de forma muito apropriada a ideia do amor e da saudade. Dedico esse poema a todos que amam, que já amaram ou que sentem saudades de alguém especial. 


AS DUAS SOMBRAS
Na encruzilhada silenciosa do Destino,                
Quando as estrelas se multiplicavam,
Duas sombras errantes
se encontraram.

A primeira falou: — “Eu nasci de um beijo
De luz; sou força, vida, alma, esplendor
.
Trago em mim toda a glória do Desejo,
Toda a ânsia
do Universo... Eu sou o Amor.

O mundo sinto exânime
aos meus pés...
Sou delírio
... Loucura... E tu, quem és?”

— “Eu nasci de uma lágrima.

Sou flama do teu incêndio que devora...
Vivo dos olhos tristes de quem ama,
Para os olhos nevoentos
de quem chora.

Dizem que ao mundo vim para ser boa,
Para dar do meu sangue a quem me queira.
Sou a Saudade, a tua companheira
Que punge
, que consola e que perdoa...”

Na encruzilhada silenciosa do Destino,
As duas sombras comovidas se abraçaram
E de então, nunca mais se separaram.

Olegário Mariano